POLUIÇÃO DO AR PODE TER RELAÇÃO COM O AUMENTO DE CASOS DE AVC SEGUNDO ESTUDO - PROLAB - Centro Diagnóstico Cardiológico

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POLUIÇÃO DO AR PODE TER RELAÇÃO COM O AUMENTO DE CASOS DE AVC SEGUNDO ESTUDO

Por: admin 17/03/2015 16:24

Um novo estudo divulgado nesta segunda-feira (16) sugere que quem vive em áreas poluídas têm mais chance de entupimento de artérias.

O experimento foi realizado por pesquisadores do Centro Médico Langone, hospital da Universidade de Nova York, nos EUA, que analisaram os registros de mais de 300 mil pessoas em grandes metrópoles dos EUA, como Nova Iorque, Nova Jersey e Connecticut.

Como resultado, constatou-se que quem vivia em endereços com maior presença de poluição particulada ficou mais propenso ao estreitamento de suas Artérias Carótidas – responsáveis por transportar o sangue arterial do coração para o cérebro – em relação a quem vivia em áreas menos poluídas. O entupimento delas pode provoca um acidente vascular cerebral (AVC).

A análise foi feita entre os anos de 2003 e 2008, com a ajuda de índices de poluentes obtidos pela Agência de Proteção Ambiental (EPA)

O material particulado (que tem a sigla em inglês PM2,5) é uma denominação para um conjunto de poluentes como poeiras, fumaças e todo titpo de material sólido e líquido que fica suspenso na atmosfera por causa do seu tamanho pequeno.

As principais fontes de emissões desse tipo de material são os veículos automotores, processos industriais e queima de biomassa. Esses agentes contaminantes causam danos graves à saúde, segundo cientistas.

MENOS POLUIÇÃO, MENOS RISCO

De acordo com o pesquisador Jeffrey Berger, da Divisão de Cardiologia da Universidade de Nova York, os dados reforçam a possibilidade de que a poluição do ar diária pode representar um alto risco de AVC, além dos fatores de risco tradicionais como a pressão arterial alta, colesterol, diabetes e tabagismo.

As duas artérias carótidas internas estão situadas em ambos os lados do pescoço e fornecem sangue ao cérebro. Normalmente, o AVC resulta do acúmulo de placas nessas artérias.

Segundo Jonathan Newman, cardiologista que liderou a investigação científica, ainda não é possível estabelecer a influência direta da poluição, mas a análise sugere que a hipótese de que a redução dos níveis de contaminação do ar influencia na queda da incidência de problemas nas artérias carótidas e, consequentemente, possíveis episódios de AVC.

Fonte: G1

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