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Os riscos por trás do óleo de coco

Por: admin 09/11/2018 10:18

Há quem pensa que ao utilizar o óleo de coco no preparo das refeições está colaborando com a saúde e com o coração. No entanto, trazemos uma má notícia: o óleo de coco é um veneno para a saúde, uma vez que é composto por 86% de gordura saturada, logo um ingrediente considerado fator de risco para doenças cardiovasculares. Confira neste artigo da Prolab os efeitos desse produto e quais as alternativas para substituir o óleo de coco.

 

O que dizem os especialistas

 

O óleo de coco pode ser benéfico nos cuidados com a beleza, como a hidratação do cabelo, por exemplo, mas o mesmo não pode ser dito quanto ao quesito nutrição. E isso não somos nós que estamos falando, mas a professora da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, Karin Michels. De acordo com Karin, o óleo de coco é um dos piores alimentos que podemos consumir.

Outras instituições também já criticaram o uso do óleo de coco, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS) que alertaram sobre as gorduras saturadas encontradas nesse produto, cerca de 86%, e que estão diretamente ligadas a doenças cardíacas, diabetes e certos tipos de câncer. 

 

Quais os perigos dessa gordura?

No ano passado, as diretrizes referentes às gorduras saturadas encontrados no óleo de coco foram atualizadas pela American Heart Association, que recomendou a substituição por gorduras insaturadas para se reduzir o risco de doenças cardiovasculares no futuro. E essa decisão veio após uma avaliação, que embora três quartos dos americanos consumam esse óleo, apenas 37% dos nutricionistas concordam com a ingestão.

Além disso, a NHS afirma que há uma elevação na taxa de colesterol ruim (LDL) provocada pela ingestão do óleo de coco, o que, consequentemente, aumenta o risco de doença coronariana, causando AVC (acidente vascular cerebral). Embora haja especulações quanto parte da gordura presente no óleo de coco ser melhor que as demais saturadas, ainda não há um estudo de qualidade conclusivo.

 

Na defesa

Apesar das afirmações acima, há quem defenda o consumo do óleo de coco e acreditam ser um exagero considera-lo como ruim, pois há estudos que contradizem a ideia anterior. A nutricionista e escritora Daisy Buckingham acredita ser um erro categorizar qualquer coisa como boa ou ruim, pois não ajuda o relacionamento das pessoas com a comida.

Ainda em defesa do óleo de coco, a criadora da marca “Lucy Bee” especialista em dieta e alimentação, garantiu que houve uma redução nos níveis de colesterol após usar o óleo diariamente na dieta durante um ano.

Enfim, na dúvida entre ser “bom” ou “ruim”, procure um médico nutricionista da Prolab, agende a sua avaliação e tire suas dúvidas. Enquanto isso veja a seguir algumas dicas de como evitar esse “veneno”.

 

Como evitar?

Para evitar a ingestão do óleo de coco, Chloe Hall, porta-voz da Associação Dietética Britânica, recomenda azeite de oliva, óleo de colza (ou canola) e óleo de girassol, pois ajudam a reduzir as taxas do colesterol ruim (LDL), mas claro, desde que consumidos em pequenas quantidades.

Outra alternativa e bastante saudável e benéfica para a saúde é o ômega-3 e pode ser encontrado em peixes gordurosos como salmão, atum e sardinha. Além disso, frutas como abacate e nozes também são consideradas benéficas, já que as gorduras insaturadas encontradas nesses alimentos contribuem na redução do colesterol LDL.

Não perca tempo, entre em contato hoje mesmo com a Prolab, agende sua avaliação nutricional e cuide do seu coração.

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